Dês começo: Diário Ciumento

Amo o Diário Ciumento dês de muito tempo,acho que na segunda semana que ela criou já estava vendo,acho que só postei uns comentários,mas eu lia,lia mesmo.Tem uns textos fofos,com realmente sentimentos que você sente.Que realmente foi escrito com carinho e delicadeza algo meigo, feminino que você só entende lendo.....Quem escreve é a querida Mariana Godoy que em uma entrevista já disse que criou o blog : " Tinha acabado de me decepcionar com um garoto. E menina normalmente é assim, só gosta de canalha. Ele me magoou muito. Estava completamente perdida e precisava desabafar em algum lugar. Foi aí que criei o blog!

  

Um natal diferente.

 Era apenas uma criança quando tudo aconteceu, foi um impacto grande na vida da pequena Anne. Uma véspera de natal como todas as outras, ou melhor, como quase todas as outras. Sua avó havia falecido um ano antes do trágico acontecimento.

 Estavam todos na sala esperando o chefe da casa para viajar. “Papai”, como ela costumava o chamar. Em meio aquele espirito natalino o telefone tocou, e o cheiro de natal desapareceu no ar.

 Mamãe então com as mãos frias e ásperas atendeu ao telefone. Com uma voz roca e engolindo saliva a todo o momento, falava enquanto caia lágrimas de seus olhos. Pegou seu enorme casaco e saiu em direção à rua.

 Anne e seu irmão mais velho, então ficaram ali sentados no sofá esperando alguma noticia, parece que papai estava mal e tudo poderia dar errado.

 Seu irmão então a pegou no colo e levou para a casa da vizinha, onde estava tendo um grande churrasco e todos comemorando. Deixou-a ali no meio de estranhos e rostos felizes, enquanto partia em direção a casa da namorada. Anne nunca entendeu os adolescentes. Eles às vezes se importam mais com as namoradas, ao invés da família.

 Anne ficou dentro de um quarto por horas, enquanto todos na varanda comemoravam o nascimento do menino Jesus.

 Uma garota mais nova que Anne entrou no quarto, falou palavras estranhas e disse que “papai”, estava caído na porta de um bar, com sangue escorrendo pelo rosto. Aquilo era realmente assustador, a pequena Anne então chorou e chorou, afinal, chorar era a única coisa que sabia fazer.

 Um adulto entrou no quarto e acalmou Anne, disse que tudo ia ficar bem e sussurrou no seu ouvido:

- Às vezes as pessoas não tem amor uma pelas outras, e acontecem coisas horríveis com quem amamos. Mais no final, tudo não passa de lições. A vida é uma escola Anne, só temos que saber o momento certo de aprender determinadas coisas.

 A pequena então levantou da cama e foi brincar com outras crianças na varanda, de vez em quando voltava pro quarto chorava, lavava o rosto e voltava a brincar. É difícil para uma garota de sete anos passar o natal sem a família.

 Depois de muito chorar, ela enfim... Dormiu. E aquele natal de 2004, foi um natal onde o Papai Noel não deixou seu presente e a partir daí, parou de acreditar na magia do natal.

Sentiu?Fale nós comentários!

Pequena Jenny

 Era uma garota ruiva, com seus grandes olhos azuis e uma pele doce e pura. Mudou de casa e foi morar em uma cidade longe do lugar na qual preferia permanecer. As férias acabou e então entrou numa nova escola, na qual tinha diversos grupos. As líderes de torcida, os atletas, nerds entre outros...

 O mundo parecia fechado para aquela linda garota, que por acaso, era a primeira da turma, escrevia em um caderno velho e era apaixonada por Veneza.

 Era tímida e todos a ignorava. Até então, por conta do destino, sua sorte mudou, ou devo dizer, sorte mudada para pior.

 Provou das piores sensações da vida, provou aquele sentimento trágico e cruel. Ela então se apaixonou.

 Rodrigo fazia parte do time de basquete da escola, tinha ganhado muitas medalhas e era considerado um deus grego pela garotas, e safado também. O único problema é que a pobre Jenny não sabia disso.

 Então foram semanas e semanas de carinhos, mensagens no Blackberry a todo o momento, beijos roubados durante as aulas. Depois de tantos carinhos e amasso, Jenny confiou no garoto e deu-lhe um de seus bens mais preciosos. E então, a pequena Jenny não era mais pura e inocente.

 Dois dias depois, nada do garoto. Nada do seu amor e nada de notícias. Apenas uma garota e um telefone desligado.

 O final de semana passou e retornou para a escola. Rodrigo nem se quer olhava para a nossa jovem sonhadora. Já andava de mãos dadas com outra menina pelos corredores do colégio.

 Chorou, comeu chocolate e chorou de novo. Esperou, superou e cresceu. Demorou. Mas cresceu. Hoje tem tatuagens, alargador e Piercings. Sai aos sábados à noite, para conhecer caras novos. Só por diversão. Porque o amor... Bom, essa palavra já não permanece no seu vocabulário. 

Gostaram?Bem,esses ficam na minha memoria é incrível!Como eu disse é algo muito bem feito!

Quem gostariam que eu entrevista-se ela!?Seria perfeito,né?